sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tecnologias e a Educação

Ante as tantas transformações correntes no cenário socioeconômico e cultura, a educação não é uma esfera que está a parte desse contexto de mudanças. Visto por esta esfera podemos notar, portanto que cada vez mais são exigidas da educação novas formas de ensinar e aprender e o uso das TIC’s tem se caracterizado como uma destas formas de ensino, pois é notório o quanto nas últimas décadas cada vez mais pessoas têm acesso a tecnologias como televisão com parabólica, computador com acesso à internet entre outros recursos.
Assim muitas são as escolas que tem disponibilizado aos seus estudantes e professores a acesso às diversas mídias para serem usadas no processo ensino-aprendizagem. O que é algo proveitoso! Uma vez que está instalando na escola máquinas (em especial o computador com acesso a internet) que o estudante tem acesso em sua casa ou em lan hauses. No entanto, ante a esse panorama educacional está o professor que precisa aprender a utilizar pedagogicamente esses novos recursos midiáticos. O que para muitos pode ser um desafio por se verem ante uma situação que demanda novas aprendizagens, mudanças na prática pedagógica e, por conseguinte novas propostas pedagógicas. Partindo dessa demanda quais serão essas novas aprendizagens que o professor precisa construir, uma vez que, para muitos a lousa e o livro didático eram os principais recursos utilizados em suas aulas? Como professor, de que maneira posso contribuir para efetivação dessa nova proposta pedagógica pautada no uso das TIC’s na educação?


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Tecnologia


Para começar, ele nos olha nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”
Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só agüentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.
Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela agüentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.
                                                                                            Luis Fernando Veríssimo    

sábado, 3 de setembro de 2011

O uso das tecnologias na educação acena novas possibilidades pedagógicas, por ampliar horizontes tanto do educando quanto do educador. Assim, enquanto professores precisamos (re)-significar nossa ação docente ante as transformações que vem ocorrendo no mundo, ou avançamos ou ficaremos à mercê de velhas práticas que não mais condizem com a realidade na qual estamos inseridos. E ai?... Vai ficar ou vai correr?... Esperar ou fazer acontecer?